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câncer de pele

 


O câncer de pele é o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. E sabe qual é o problema? É uma doença silenciosa. Por isso, ser o detetive do próprio corpo é muito importante e pode prevenir a doença. O autoexame deve ser feito a cada seis meses. Procure por pintas, casquinhas, feridas que não cicatrizam e lesões que sangram espontaneamente.

Vale lembrar que nem toda pinta é câncer. As sardas, por exemplo, nunca se transformarão em câncer. Mas é preciso ficar atento em pintas que não existiam até os 25 anos, pintas escuras, irregulares, que crescem e coçam.

Tipos de câncer de pele
O câncer de pele se divide em não melanoma e melanoma. O não melanoma tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente.

Carcinoma basocelular (não melanoma): o mais comum e também o menos agressivo: se caracteriza por uma lesão (ferida ou nódulo), e apresenta evolução lenta
Carcinoma espinocelular (não melanoma): também surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente aquelas decorrentes de queimadura. A maior gravidade do carcinoma epidermoide se deve à possibilidade de apresentar metástase (espalhar-se para outros órgãos).
Melanoma: é o tipo mais raro, mas o mais agressivo. Geralmente, a doença se apresenta como uma pinta irregular na pele. O melanoma tem crescimento progressivo, sendo assim, esse sinal chamará cada vez mais a atenção, mudando formato, coloração ou relevo. Para esse câncer, vale a regra do ABCDE das pintas.

O ABCDE das pintas
A pinta não cresce nos adultos. “A gente fala que o melanoma vai dando as dicas. É aquela pinta que vai crescendo para o lado. Se isso estiver acontecendo, a pessoa precisa procurar um dermatologista. Pessoas com muitas pintas precisam fazer o mapeamento corporal, para saber qual pinta está crescendo”, alerta a dermatologista e consultora do Bem Estar Márcia Purceli.




Veja os sinais de alerta para o câncer de pele melanoma:

Letra A (assimetria): se ao dividir a pinta ao meio os lados não forem iguais, quer dizer que são assimétricas e é um risco para pinta maligna. Se forem simétricas, a pinta é benigna.
Letra B (borda): bordas borradas e irregulares são sinais de alerta para pinta maligna.
Letra C (cor): pinta com mais de uma cor pode ser sinal de melanoma.
Letra D (dimensão): medir o diâmetro da pinta, se for maior que 6mm (corresponde à parte de trás do lápis) é preocupante para câncer.
Letra E (evolução): ficar atento às mudanças nas características da pinta: cor, tamanho. A dermatologista enfatiza: pinta de adulto não cresce! Se crescer é sinal de alerta.

Quando procurar o médico?
Qualquer mancha que surgiu e está em crescimento progressivo
Machucados que sangram e não cicatrizam
Pintas irregulares e que mudam de cor

Fonte: G1

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